primeira vez desde 2012 que o Brasil sobe na classificação elaborada pela entidade que organiza os encontros de Davos. Há cinco anos, o País chegou a ocupar a 48ª posição no ranking. Mas desde então vem perdendo espaço no cenário internacional e passou a registrar um dos maiores tombos na história do informe.
O relatório “constata uma evolução no aspecto institucional brasileiro, sobretudo com o combate à corrupção e liberdade do poder judiciário”. “Os primeiros passos rumo às reformas e simplificações regulatórias são também parte dos avanços que permitem ao Brasil oferecer um ecossistema mais propício à inovação”, constata.
Para o Fórum, o Brasil “encerra assim uma longa tendência de queda e dá sinais de recuperação econômica e competitiva”. “O País avança comparativamente a outros em pontos chaves para retomada do crescimento e desenvolvimento”, insiste.
Hoje, apesar da melhora marginal, o Brasil é ainda a economia dos Brics menos competitiva. Na América Latina, é apenas o nono colocado e até o Peru e Colômbia são mais competitivos. O País é hoje menos competitivo que o Irã, Romênia ou Albânia.
Um dos maiores freios ao desempenho da economia nacional é a situação das instituições. Ainda assim, a entidade indica que o Brasil começa a mostrar melhorias e, com o combate à corrupção, o país conseguiu avançar onze posições na classificação sobre a situação das instituições. Hoje, por esse critério, o Brasil é o 109º colocado no ranking.
“Depois de ser abalado por escândalos de corrupção e instabilidade política, o pilar que mede as instituições conseguiu recuperar onze posições, mostrando os efeitos das investigações conduzindo a mais transparência e uma percepção de processos exitosos para combater a corrupção dentro dos limites institucionais da Constituição do Brasil”, disse. De um lado positivo, o país aparece na 59ª posição com relação à independência do Judiciário, 20 postos acima do que estava há um ano.
Fonte: Estadão.com