Com a divulgação do resultado do PIB de 2016, nesta terça-feira, negativo em -3,6%, cresce o senso de urgência dos setores produtivos em relação à necessidade de que se coloquem em prática, o quanto antes, as medidas anunciadas como indispensáveis para destravar a economia do país.
Confiamos no atual governo, compreendemos as dificuldades políticas envolvidas na aprovação das mudanças e entendemos que algumas medidas de impacto social negativo poderão ser suavizadas para conseguir o apoio necessário dentro Congresso.
Contudo, o investimento e o consumo, dois pilares essenciais da economia, não podem mais permanecer em patamares negativos. Se faz necessário um esforço concentrado de governo e iniciativa privada para dar celeridade às reformas. O Brasil está empobrecendo e, se não acelerarmos o crescimento já, cidadãos e empresas serão longamente penalizados, e isso não podemos permitir.
O nosso setor apela aos parlamentares para que acelerem a tramitação das medidas necessárias. Que possam trabalhar em conjunto, deixando diferenças à parte, pelo bem da sociedade brasileira. A prioridade, urgente, é garantir o crescimento e a geração de empregos, sem mais demora. O empresariado vem fazendo a sua parte e o poder Executivo já encaminhou suas propostas. Os olhos se agora se voltam para o Congresso, que precisa mostrar seu compromisso com o país. A situação é grave e o Brasil tem pressa.
Emerson Destro
Presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados