A economia brasileira teve contração de 0,6% no segundo trimestre de 2014, em relação aos três primeiros meses do ano, na série com ajuste sazonal. A Indústria apresentou queda de 1,5% entre abril e junho enquanto os Serviços declinaram 0,5%. Em sentido contrário, a Agropecuário avançou 0,2%.
O resultado ficou abaixo da média apurada pelo Valor Data junto a 20 consultorias e instituições financeiras, que apontava queda de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) do período. No primeiro trimestre, a economia registrou retração de 0,2%, após revisão. Originalmente, foi reportado crescimento de 0,2% nos três meses até março. No trimestre final de 2013, houve expansão de 0,5%, em vez de 0,4%.
Com a revisão, o país enfrenta uma “recessão técnica”, quando há dois trimestres consecutivos de queda da atividade econômica.
Pela ótica do gasto, o resultado negativo do PIB foi puxado pelas quedas da formação bruta de capital fixo (-5,3%) e da despesa de donsumo da ddministração pública (-0,7%), destacou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em nota.
A despesa de consumo das famílias aumentou 0,3% no segundo trimestre, em relação aos três meses antecedentes. As exportações cresceram 2,8%, enquanto as importações recuaram 2,1%.
Na comparação com o segundo trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 0,90%. Nos 12 meses encerrados em junho, houve, contudo, crescimento, de 1,4%.