O percentual de famílias que relataram ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros alcançou 62,4% em maio de 2015, o que representa uma alta em relação aos 61,6% observados em abril de 2015, mas uma queda em relação aos 62,7% de maio de 2014.
Acompanhando a alta do percentual de famílias endividadas, a proporção daquelas com dívidas ou contas em atraso também aumentou na comparação mensal, passando de 19,7%, em abril de 2015, para 21,1% do total em maio de 2015. Também houve alta no percentual de famílias inadimplentes em relação a maio de 2014, quando esse indicador alcançou 20,9% do total. O percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes também aumentou em ambas as bases de comparação, alcançando 7,4% em maio de 2015, ante 6,9% em abril de 2015 e 6,8% em maio de 2014.
A alta do número de famílias endividadas na comparação com o mês imediatamente anterior foi observada em ambas as faixas de renda. Na comparação anual, a queda se deu apenas na faixa de renda inferior a dez salários mínimos. Entre as famílias que ganham até dez salários mínimos o percentual daquelas com dívidas foi de 63,7% em maio de 2015, ante 62,7% em abril de 2015 e 64,1% em maio de 2014. No grupo com renda acima de dez salários mínimos o percentual de famílias endividadas passou de 56,1%, em abril de 2015, para 56,2% em maio de 2015. Em maio de 2014 o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 55,4%.
O percentual de famílias com contas em atraso apresentou tendência semelhante em ambas as faixas de renda pesquisadas, tanto na comparação mensal quanto na anual. Na faixa de menor renda o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso ficou em 23,4% em maio de 2015, ante 22,0% no mês anterior. Em maio de 2014, 23,3% das famílias nessa faixa de renda declararam ter contas em atraso. Já no grupo com renda superior a dez salários mínimos o percentual de inadimplentes alcançou 10,5% em maio de 2015, ante 9,6% em abril de 2015 e 10,4% em maio de 2014.
A análise por faixa de renda do percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas em atraso também mostrou comportamento semelhante entre os grupos pesquisados. Na faixa de maior renda o indicador alcançou 2,7% em maio de 2015, ante 2,6% em abril de 2015 e 2,5% em maio de 2014. No grupo com renda até dez salários mínimos o percentual de famílias sem condições de quitar seus débitos aumentou de 8,0%, em abril de 2015, para 8,6% em maio de 2015. Em relação a maio de 2014 houve aumento de 0,6 ponto percentual.
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Fonte: Fecomércio PR