A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou de 0,07% para 0,19% do fim de setembro para a primeira apuração de outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Das oito classes de despesa avaliadas, o destaque coube à alimentação, que registrou deflação menor (-0,14% para -0,01%) por conta das carnes bovinas, que saíram de alta de 2,08% para 2,80%.
Subiram mais habitação (0,28% para 0,39%), saúde e cuidados pessoais (0,34% para 0,44%), vestuário (0,40% para 0,62%) e comunicação (0,08% para 0,16%), influenciados eletrodomésticos e equipamentos (-0,26% para -0,10%), medicamentos em geral (0,15% para 0,22%), roupas (0,30% para 0,48%) e mensalidade para TV por assinatura (0,18% para 0,38%), respectivamente. Transportes deixaram queda de 0,11% para elevação de 0,10%.
Aprofundando no campo negativo, ficaram os grupos educação, leitura e recreação (-0,02% para -0,07%) e despesas diversas (-0,32% para -0,33%), em razão dos itens passagem aérea (9,19% para 4,05%) e serviço religioso e funerário (0,40% para -0,07%), respectivamente.
O IPC-S mede a inflação semanal em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília.
Fonte: Valor Econômico