Sindicato do Comércio Atacadista
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Apenas metade do ano se passou, mas o índice oficial de inflação já beira o limite de tolerância de 6,5% da meta perseguida pelo governo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 6,17% no ano até junho, o maior resultado para o período desde 2003, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (8).

Nos últimos 12 meses, a inflação pesa ainda mais, com alta de 8,89% – na Região Metropolitana de Curitiba, por exemplo, já supera dois dígitos (10,20%). Em julho, a projeção é de que o IPCA geral ultrapasse os 9,0%. Já estão no radar aumentos na energia elétrica em São Paulo e nas taxas de água e esgoto em sete regiões.

Além disso, o índice de julho do ano passado foi atipicamente baixo (0,01%), o que torna a inflação em 12 meses sensível a qualquer movimento nos preços neste mês. “Sem sombra de dúvidas, a inflação vai superar 9,0% em julho”, afirmou o economista Étore Sanchez, da LCA Consultores.

A notícia positiva é que o pior do reajuste dos preços administrados já passou, notou o economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima. “O aumento de administrados parece que já está mapeado, o que tem em aberto é o preço da gasolina. A maioria das projeções já trabalha com aumento de combustíveis.”

Em junho, o IPCA contrariou a tendência histórica de desaceleração nesta época do ano e ganhou força. A alta de 0,79% foi a maior para o mês desde 1996. O resultado foi uma combinação de reajustes em jogos de azar e taxas de água e esgoto e do aumento nas passagens aéreas. Sozinhos, esses itens representaram um terço da inflação.

Fonte: Estadão Conteúdo

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