A atividade econômica encolheu 1,66% no Paraná em 2015, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-PR) calculado pelo Banco Central.
O movimento dá sequência à desaceleração iniciada em 2014, quando o indicador avançou apenas 0,43%, após uma alta de 4,69% no ano anterior. O desempenho do ano passado também foi o mais fraco desde 2009, quando a atividade diminuiu 1,75% no estado, segundo o BC.
Apesar da queda, o resultado paranaense ficou acima dos registrados por Santa Catarina, onde a atividade econômica baixou 2,62% em 2015, e pelo Rio Grande do Sul, que registrou baixa de 3,49%. Na média de toda a Região Sul, a economia recuou 2,55% no ano passado. No país todo, o tombo foi de 4,08%.
O Banco Central divulga mensalmente suas estimativas de atividade econômica para 13 estados e as cinco grandes regiões do país. Mas ainda não estão disponíveis os dados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, nem da Região Sudeste.
Dentre os dez estados com números já divulgados, o desempenho do Paraná ficou abaixo apenas do observado no Pará, onde a atividade avançou 0,21%, segundo o BC.
Dados oficiais
O índice do Banco Central busca refletir o desempenho da economia de diferentes estados e regiões, sendo, portanto, uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB). O dado oficial do PIB brasileiro de 2015 será divulgado no dia 3 de março pelo IBGE. Os números estaduais, por sua vez, serão revelados pelo IBGE somente em 2017.
Na última divulgação desse tipo, em novembro do ano passado, o instituto revelou que o PIB do Paraná ultrapassou o do Rio Grande do Sul em 2013, tornando-se, assim, o quarto maior do país – a economia estadual ocupava a quinta posição nacional desde 1949.
Variação da atividade econômica por estado em 2015
- Pará: 0,21%
- Paraná: -1,66%
- Bahia: -2,06%
- Santa Catarina: -2,62%
- Ceará: -2,91%
- Pernambuco: -3,09%
- Rio Grande do Sul: -3,49%
- Minas Gerais: -3,64%
- Goiás: -4,27%
- Amazonas: -7,76%
Variação da atividade econômica por região em 2015
- Centro-Oeste: -2,35%
- Sul: -2,55%
- Nordeste: -2,67%
- Norte: -3,04%
Fonte: Gazeta do Povo