O comércio reagiu nos quatro primeiros meses do ano, principalmente nos dois itens que mais sofreram com a pandemia, Calçados e Vestuário e tecidos. O resultado é produto do retorno da circulação de pessoas, a volta às aulas e do trabalho presencial.
O item Calçados subiu 43,27% no acumulado do ano e Vestuário e tecidos teve crescimento de 30,51%. Depois vêm as áreas de Óticas e Cine-foto-som, com 28,01%; Combustíveis, mostrando acréscimo de 20,20%, e Livrarias e Papelarias, 16,62%.
As quedas foram pequenas, refletindo estabilidade nos setores: Concessionárias de veículos (-1,30%); Material de construção (-0,93%); Farmácias (-0,85%) e Lojas de Departamentos (-0,32%).
Em relação a março houve decréscimo de 3,70% no total, reflexo da inflação, do aumento das taxas de juros e dos efeitos da guerra Rússia-Ucrânia, ainda que os setores que mais sofreram na pandemia, calçados e vestuário e tecidos tenham mantido a recuperação.
Entre os setores com maiores crescimentos em abril, destaque para Calçados (22,93%); Vestuário e tecidos (19,68%); Lojas de Departamentos (14,62%) e Supermercados (3,82%). Em queda, Material de Construção (-15,78%); Farmácias (-13,70%); Óticas, Cine-foto-som (-11,62%); Concessionárias de veículos (-7,63%).
Abril/22 em relação a Abril/21 (1,17%)
Na comparação com o ano passado, fica patente o reflexo da pandemia, quando as vendas de determinados setores sofriam com o isolamento social, causando diminuição na circulação de pessoas por conta de trabalho e estudos remotos. Como em abril deste ano a crise sanitária já se mostrava comparativamente mais branda, determinados padrões de consumo foram retomados.