Tendências que irão transformar o varejo

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Recentemente participei da Digital Retail Conference, organizada pela Shop.org, e pude me aproximar de tendências do mercado internacional. Voltei com ideias e provocações, além de bagagem para continuar a discussão sobre como se preparar para o futuro do varejo.

Hoje é possível observar a importância das iniciativas de receita secundária. Uma pesquisa do Ibevar mostrou que 96% dos e-commerces do Brasil desenvolveu alguma atividade de renda extra nos últimos dois anos. Há casos em que as atividades somam 40%.

Isso acontece graças à alta competitividade do mercado e às margens apertadas de lucro, que abrem espaço para novas formas de rentabilização.

A estrutura omnichannel também é importante. Podemos observar que os jovens da geração Z começam a se reconectar com lojas físicas. Segundo o Google, entre 2016 e 2017 as buscas por retirada em loja física cresceram 680%, e a procura por lojas próximas 440%.

Ou seja, além das novas formas de renda, é necessário investir em um sistema que entregue o conforto da compra em um clique, sem abrir mão da estrutura de lojas físicas.

É interessante observarmos, também, a força do espírito das startups. O MVP (Minimum Viable Product), que consiste em lançar um novo produto ou serviço com o menor investimento possível, é realidade. Isso faz com que as ideias sejam rentabilizadas de modo ágil e os investidores vejam maior tangibilidade nos negócios.

Outro conceito é a filosofia do cliente como centro. Com muitas opções, o consumidor procura mais que bons produtos, mas boa experiência.

Os avanços tecnológicos também irão aprimorar a experiência do cliente. Os varejistas começam a se mobilizar e a previsão é que o setor invista US$ 30 bilhões em VR (realidade virtual) e AR (realidade aumentada) até 2020.

Fica, então, a reflexão: você está atento às tendências que lhe ajudarão a tomar decisões estratégicas para o crescimento de sua loja?

Hoje, temos as iniciativas da renda extra como solução de rentabilidade imediata. E, pensando na cultura de MVP das startups, a receita adquirida se converte em novos produtos rapidamente. Com isso, há geração de recursos para estratégias mais complexas que irão aprimorar a experiência do cliente, trazendo resultados de médio e longo prazo.

Fonte: DCI

 

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