Posicionamento Sinca PR sobre a paralisação dos caminhoneiros

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Após o nono dia da paralisação dos caminhoneiros, o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidores do Estado do Paraná (Sinca PR) unido ao setor produtivo do estado, por meio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e alinhado às preocupações já apontadas pela Abad e pela CNC em âmbito nacional, reforça a situação crítica que o estado e o país se encontram num cenário de caos, incertezas e que afeta toda a cadeia produtiva.

No fim da tarde dessa segunda-feira (28/5), em entrevista coletiva realizada na sede da Fecomércio PR, representantes do G7 – fórum formado pelas entidades do setor produtivo paranaense, foram unânimes ao afirmar que a situação do estado é crítica e que os prejuízos são irrecuperáveis.

Os representantes do grupo apontaram as perdas que oneram e afetam toda a cadeia produtiva: da indústria ao comércio, passando pelos segmentos das cooperativas, da agricultura e dos transportes. A paralisação e o bloqueio de estradas afetam diretamente na logística de milhões de empresários – principalmente da cadeia de abastecimento a qual representamos, prejudicando a circulação de pessoas, bens e produtos, gerando desabastecimento e até mesmo riscos sanitários – visto o potencial do estado no setor hortifrutigranjeiro, extremamente afetado pela paralisação.

Após a coletiva, o grupo formado pelos presidentes das federações do Comércio (Fecomércio PR), Darci Piana; das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo; da Agricultura (Faep), Ágide Meneguetti; das Cooperativas (Fecoopar); José Roberto Ricken; das Empresas de Transporte de Cargas (Fetranspar),  Sérgio Malucelli; das Associações Comerciais e Empresariais (Faciap), Marco Tadeu Barbosa; e da Associação Comercial do Paraná (ACP), Gláucio Geara, seguiu até o Palácio Iguaçu, para uma reunião com a governadora do Paraná, Cida Borghetti. Na pauta, uma das propostas entregues foi em relação à dilação do pagamento do ICMS do mês de maio por parte do estado, o que representaria um alívio, frente às custas que o empresariado possui no fim do mês.

O Sinca PR acredita ser legítima a reivindicação por parte dos caminhoneiros referente ao reajuste do óleo diesel, pois é o combustível que faz a máquina dos transportes girar, uma vez que o valor praticado nas bombas impacta diretamente em diversas atividade econômicas, seja no aumento do custo das empresas, seja no bolso do consumidor – já sentido com a falta de abastecimentos nas gôndolas dos supermercados e com as constantes altas do combustível. Porém, a entidade pede sensibilização dos governantes nas negociações e uma trégua nos bloqueios por parte dos que aderiram ao movimento, para que a situação possa ser normalizada, o estado e o país voltem a crescer, e a população não seja ainda mais prejudicada.

G7 acredita na instauração do caos no Paraná e pede trégua.

Governadora recebe G7 e reforça diálogo com setor produtivo.

Governadora Cida Borghetti durante reunião com empresários. Curitiba, 28/05/2018    Foto: José Fernando Ogura/ANPr
Governadora Cida Borghetti durante reunião com empresários.
Curitiba, 28/05/2018
Foto: José Fernando Ogura/ANPr

Continue acompanhando as informações sobre a paralisação e as negociações pelo site do Sinca PR.

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