Dólar abre com nova alta e chega a casa dos R$ 3,90 nesta quinta-feira

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Mesmo com o exterior sem fôlego, o mercado local deve ter mais uma manhã agitada nesta quinta-feira, 7. A moeda à vista abriu o pregão com nova máxima aos R$ 3,9073 em alta de 1,81%. O dólar para julho teve máxima a R$ 3,9170 (+1,57%) ante fechamento no mercado à vista aos R$ 3,8377. No pré-mercado, simultaneamente às máximas do dólar à vista, o Ibovespa Futuro renovava mínima, em queda de 1,67%, aos 74.320 pontos. A justificativa de operadores é de que o quadro fiscal do governo, a economia fraca e os ricos eleitorais sustentam a demanda defensiva.

O Banco Central anunciou para hoje uma operação compromissada com prazo de 9 meses, “em coordenação com o Tesouro Nacional, que vem efetuando leilões de recompra de títulos, e com o objetivo de atender a demanda dos investidores por lastro em títulos públicos”. 

O BC realiza ainda mais uma oferta extra de US$ 750 milhões em swap cambial no mercado e leiloa até US$ 440 milhões na rolagem do vencimento de 2 de julho. Já o Tesouro, além de continuar fazendo leilão de recompra de NTN-F, informou ontem à noite que, “frente à manutenção do cenário de volatilidade”, realizará hoje e amanhã leilões de compra e venda de NTN-F. 

Na prática, o reforço na estratégia conjunta visa conter a volatilidade e o estresse dos investidores em meio à mudança na precificação dos ativos locais decorrente da elevada incerteza com o rumo da economia brasileira, do déficit fiscal do governo e das eleições presidenciais.

Estarão no foco ainda o quarto leilão de áreas de pré-sal, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e a reunião do conselho de administração da estatal, a primeira com participação do presidente Ivan Monteiro. Será debatida a regulamentação do prazo de reajuste dos preços de combustíveis anunciada terça-feira pela ANP. Internamente, o clima é de preocupação, com alguns membros não acreditando mais na capacidade da petroleira de se blindar contra novas intervenções em sua política de preços. 

Fonte: Estadão

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