Baixo nível de confiança afeta intenção de consumo e aumento de produção

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A queda da confiança em 2014 é generalizada entre todos os agentes econômicos. Da indústria ao consumidor, passando pelos empresários do comércio, dos serviços e da construção, os níveis de pessimismo atingem hoje patamares que, nos últimos anos, só foram vistos em 2009, no auge da crise internacional. O recuo da confiança tem sido apontado por analistas como uma possível razão para a retração do investimento, do consumo e, consequentemente, para o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre.

Para economistas consultados pelo Valor, a deterioração da confiança é hoje um fenômeno que responde muito menos a perdas e quedas típicas de uma crise e mais a um período de desaceleração e estagnação longo o suficiente para que os agentes econômicos deixem de acreditar em uma melhora no horizonte à vista. É como se o bem-estar não precisasse necessariamente piorar para que a confiança piorasse. Eleições mais indefinidas do que as anteriores e taxas de investimento em queda são também fatores que abalam a confiança, com o agravante de que, quanto menor ela for, menos se tende a investir ou a consumir.

Fonte: Valor Online

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